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Em quatro anos, 38 trabalhadoras domésticas foram resgatadas de um cotidiano de abusos e serviço sem remuneração.

Brasil

21/07/2022

Casos de abuso e trabalho análogo à escravidão ainda fazem parte da realidade atual

Dados do Ministério do Trabalho e Previdência informam que, entre 2017 e 2021, 38 trabalhadoras domésticas foram resgatadas de um cotidiano de abusos e serviço sem remuneração. Já em 2022, no mês de maio, também repercutiu nacionalmente o caso de uma mulher de 86 anos resgatada no Rio de Janeiro após 72 anos sendo submetida a condições de trabalho criminosas. 

Neste cenário, a docente do curso de Direito da Estácio, Danielle Medeiros, destaca que a ampla divulgação da legislação trabalhista, bem como saber onde é possível procurar ajuda, são imprescindíveis para combater casos de abusos como os citados. 

“Infelizmente, em pleno avanço da tecnologia e do acesso ao conhecimento, ainda nos deparamos com o resgate dessas domésticas em trabalho análogo ao escravo. Por isso, nós, enquanto sociedade, precisamos ampliar a discussão sobre os direitos trabalhistas dessas profissionais e divulgar as redes de apoio para casos assim, seja promovendo palestras, distribuindo panfletos, realizando rodas de conversa ou lives”, analisa a especialista.

Danielle informa que há canais online que podem ser utilizados pelas vítimas, como o sistema de coleta de denúncias no site do Ministério Público do Trabalho e a página da central de atendimento do Ministério do Trabalho e Previdência, que também conta com o telefone 158 para contato.

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