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Opinião

28/11/2023

Turismo nacional recupera seu faturamento embora com crescimento modesto

      Segundo levantamento feito pela Federação do Comércio de São Paulo, em setembro, o Turismo nacional faturou R$ 15,6 bilhões, resultado 1,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção para o término deste ano se mantém na casa dos 11%.

 

    Embora tenha registrado um crescimento modesto em termos porcentuais, o transporte aéreo de passageiros registrou um novo recorde de faturamento para o mês de setembro, desde o início da série histórica, em 2011.

 

      Foram R$ 4 bilhões em receitas, aproximadamente um quarto de todo o faturamento do Turismo no mês em questão. Contudo, vale observar que foram transportados 7,6 milhões de passageiros, abaixo dos 7,8 milhões registrados no mesmo mês de 2019, o que representa alta nos preços.

 

      Dentre os principais destaques do mês, estão as atividades culturais, recreativas e esportivas.

 

     Com uma sequência de grandes eventos, nacionais e internacionais, o segmento registrou faturamento de R$ 1,35 bilhão no nono mês do ano — aumento de 17,4% em relação ao ano anterior — e deverá seguir apontando bons índices nos próximos meses.

 

     A alta em outubro nos preços médios do setor pode ser explicada pelo crescimento de 6,13% em relação a setembro, de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

     Segundo o levantamento da FecomercioSP, as passagens aéreas subiram 23,7% no décimo mês do ano, após alta de 13,5% no mês anterior, assim como os preços de pacotes turísticos (1,32%) e hospedagem (0,45%), uma vez que ambos já estão com um aumento da procura em razão das comemorações de fim de ano.

TURISMO REGIONAL

  

   Na análise por região, 21 dos 27 Estados registraram crescimento no faturamento em setembro, na comparação anual. Dentre eles, os que apresentaram as maiores variações do mês foram Mato Grosso (20,8%), Tocantins (15%) e Mato Grosso do Sul (14%).

 

    Por outro lado, Amapá (9,3%), Roraima (7,1%) e São Paulo (4,5%) apontaram faturamento menor em relação a setembro de 2022. Ainda que o Estado paulista contribua com a maior parcela do faturamento do setor, a queda não foi capaz de impactar negativamente o resultado geral.

 

 

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