Com a terceira alta consecutiva, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 4,1 pontos e chegou a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mensalmente, mensura o sentimento do consumidor sobre o panorama econômico pessoal e do país.
Segundo o relatório, a confiança dos consumidores em agosto voltou a apresentar resultados positivos motivados pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses.
O material da FGV indica, ainda, que a visão do brasileiro sobre o ambiente econômico no curto prazo está mais favorável, influenciada pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação.
A preocupação dos consumidores brasileiros com a inflação continuou em alta em julho (78%), na comparação com o mês anterior (79%). Mesmo assim, aumentou de 37% para 41% o percentual de pessoas que pretendem gastar mais, mostra a pesquisa “Global State of the Consumer Tracker”, realizada mensalmente pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo.
O estudo, feito entre junho e julho, em 24 países, traz dados e análises para uma maior compreensão das mudanças na mentalidade do consumidor atual e explora as implicações potenciais para um mundo pós-pandêmico.
Entre os itens que os participantes brasileiros mais perceberam aumento de preços, em julho, estão os relacionados à alimentação, como supermercado e mercearia (82%) e restaurantes (79%).
A sensação de que os preços estão aumentando também foi percebida em itens de vestuário e calçados (73%) e de bebidas alcoólicas e tabaco (70%).
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