A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão por corrupção. Ela nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política. Além da pena, a ex-presidente perderá os direitos políticos e ficará inelegível.
Segundo a Justiça, Cristina é acusada de liderar um esquema de desvio de verbas públicas. Desde 2019, a política é investigada por associação ilícita e fraude ao Estado, junto a outros 12 réus no caso – todos empresários e ex-funcionários do governo dela (2007-2015) e do marido e antecessor, Néstor Kirchner (2003-2007).
Contudo, apesar da condenação, a vice-presidente não será presa, já que possui foro privilegiado. Ela, inclusive, pode recorrer da decisão judicial até que chegue à Corte Suprema de Justiça.
Na ocasião, apoiadores de Kirchner tomaram as ruas na Argentina para protestar contra a decisão.
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