Profissionais de educação do SENAI do Rio Grande do Norte, do IFRN e das escolas estaduais Edgar Barbosa e Nestor Lima se depararam, na semana passada, com um convite à ação que buscava saber: “Que soluções vocês propõem para superar os desafios relacionados à promoção de mulheres nos cursos profissionalizantes de energias renováveis?”.
O exercício, parte do primeiro minicurso de sensibilização “Promover a presença de mulheres na área de energias renováveis”, foi realizado em Natal pela Ação Coletiva Interligadas e está inserido em um conjunto de estratégias para estimular mais igualdade e equidade de gênero no setor, no qual até 42 milhões de empregos são previstos em escala global, até 2050.
A expectativa é alavancar a participação feminina, em um cenário em que os homens ainda predominam em salas de aula e no mercado de trabalho com foco em indústrias como energia eólica e solar.
“A gente sabe que há demanda das empresas para formação de mulheres. O SENAI tem atuado nessa entrega e a gente percebe que esse é um movimento sem volta”, diz Amora Vieira, assessora de Mercado e Projetos do SENAI-RN, que lidera ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na instituição.
“O que nós queremos é entregar à sociedade a possibilidade de ter mais mulheres e meninas nas salas de aula e trabalhando na área. Nós temos metas que vão impulsionar isso e fazer com que daqui a um ou dois anos a gente comece a perceber com outro olhar à participação feminina nessa atividade que só cresce”.
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