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Em evento de campanha na noite de ontem, em São José de Mipibu, Rogério Marinhou comentou as acusações.

Rogério é denunciado por uso de verba pública em troca de apoio eleitoral

Carlos Eduardo Alves (PDT), candidato ao Senado, entrou com uma Ação de Investigação Eleitoral (Aije) no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TER) contra o seu adversário Rogério Marinho (PL). Documento aponta fatos que, supostamente, configuram atos de abuso de poder político e econômico no pleito de 2022 praticados por Rogério.

Na ação, Marinho é acusado de articular um esquema envolvendo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), causando mudanças da estrutura da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que posteriormente serviria como apenso para seus projetos políticos. 

Outra parte da ação conta que, em apenas três anos, o orçamento da Codevasf destinado à distribuição de emendas do relator a deputados e senadores do “Centrão”, através de critérios políticos, pulou de R$ 610 milhões para R$ 1,2 bilhão, apenas em 2022. 

“O montante transferido denota a anomalia do que foi feito, já que os valores aumentaram vertiginosamente em relação ao que era corriqueiramente transferido, beneficiando tão somente os aliados do Investigado, enquanto os que não o apoiavam eram esquecidos. Assim, o que em tese era algo fundamental para o desenvolvimento do interior do RN acabou sendo transformado em instrumento de poder e viabilização de candidatura do Senado por parte do Investigado (Rogério)”, diz o documento.

Resposta

Durante um evento de campanha na noite de ontem (16), em São José de Mipibu, Rogério Marinho disse que foi “vítima de uma ação judicial de um adversário que, enquanto ministro, trouxe dinheiro demais para o RN. Ajudei demais o RN. Parece piada pronta, mas é verdade".

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