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Agência Brasil/EBC
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Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB cedeu de 63,50% para 63,30%, de 63,70% há um mês.

Economia

05/09/2022

Projeção do Boletim Focus de alta do PIB de 2022 sobe de 2,10% para 2,26%

Após a forte surpresa com o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre (1,2%), o mercado voltou a elevar as projeções para o resultado deste ano no Boletim Focus. A projeção para a alta do PIB em 2022 passou de 2,10% para 2,26%, décima alta seguida, contra 1,98% há um mês. A estimativa para a expansão do PIB em 2023 passou de 0,37% para 0,47%, ante 0,40% um mês antes.

Considerando apenas as 45 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 avançou ainda mais, de 2,10% para 2,38%. No caso de 2023, houve 44 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,35% para 0,50%.

O Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 5, ainda mostrou manutenção na projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,70% e 2,00%, respectivamente.

O Relatório de Mercado Focus também mostrou estabilidade na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana continuou em 59,00%, de 59,15% um mês atrás.

O relatório trouxe ainda a manutenção da perspectiva para a relação entre o resultado primário e o PIB deste ano, com o mercado prevendo superávit de 0,30% - mesma projeção de quatro semanas antes. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 passou de 6,80% para 6,75%, ante 6,80% de um mês atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB cedeu de 63,50% para 63,30%, de 63,70% há um mês. A mediana para o déficit primário se deteriorou ligeiramente, de 0,49% para 0,50% do PIB. Para o rombo nominal, a estimativa continuou em 7,70%. Os porcentuais eram negativos em 0,30% e 7,70%, respectivamente, há quatro semanas.

Fonte: Estadão Conteúdo

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