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Agência Brasil/EBC
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Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 1,95% para 1,99%.

Economia

15/08/2022

Projeção do Focus de alta do PIB brasileiro para 2022 sobe de 1,98% para 2,00%

O mercado financeiro passou a prever crescimento econômico de 2,00% este ano, conforme o Relatório Focus divulgado hoje (15) na esteira da reabertura econômica, da criação de empregos e dos fortes estímulos fiscais às vésperas da eleição.

A projeção para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 estava em 1,98% na semana anterior e em 1,75% há um mês. A estimativa para a expansão do PIB em 2023 também avançou, embora ligeiramente, de 0,40% para 0,41%, contra 0,50% um mês antes.

Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 1,95% para 1,99%. No caso de 2023, houve 35 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação de 0,35% para 0,50%.

O Relatório Focus ainda mostrou aumento na projeção para o crescimento do PIB em 2024, de 1,70% para 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.

O Relatório de Mercado Focus também mostrou manutenção na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana continuou em 59,15%, de 59,23% há um mês.

O relatório trouxe ainda estabilidade na perspectiva para a relação entre o resultado primário e o PIB deste ano, com o mercado prevendo superávit de 0,30%. Há um mês, a mediana era positiva em 0,10%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,80% ante 6,70% de quatro semanas antes.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB subiu de 63,70% para 63,97%, de 63,50% há um mês. A mediana para o déficit primário se deteriorou, de 0,30% para 0,37% do PIB. Para o rombo nominal, a estimativa continuou em 7,70%. Os porcentuais eram negativos em 0,20% e 7,60%, respectivamente, há quatro semanas.

Fonte: Estadão Conteúdo

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