Profissionais de enfermagem do Rio Grande do Norte irão paralisar suas atividades por 24h, amanhã (25), pela derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei nº. 14.434, que institui o piso salarial da enfermagem. Apesar da paralisação, 30% do efetivo estará operando na assistência dos casos de urgência e emergência, conforme o determinado por lei.
Um ato inicia amanhã, com a concentração dos manifestantes às 9h, no Hospital Walfredo Gurgel, onde haverá apresentações culturais e palestras com os advogados da assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do estado (Sindsaúde)
No início deste mês, Bolsonaro sancionou o projeto de lei (PL) 2564/20, que institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermineiros, o piso passou a ser de R$ 4.750, para técnicos o valor deve ser correspondente a 70% dessa marca, enquanto auxiliares e parteiras tem direito a 50%.
No entanto, o artigo do PL que determinava um reajuste anual do novo piso com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um dos indicadores de inflação, foi vetado pelo presidente.
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