A Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu hoje (9) condenar o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, o ex-procurador Deltan Dallagnol e o procurador João Vicente Romão a devolverem aos cofres públicos R$ 2,8 milhões por dinheiro gasto pela força-tarefa da Lava Jato com diárias e passagens.
Com isso, Dallagnol, pré-candidato a deputado federal pelo Podemos no Paraná, pode ficar inelegível devido a Lei da Ficha Limpa. Já Janot (Podemos), também poderá ser impedido de se eleger a algum cargo político, porém o ex-procurador já havia ficado de fora da lista do partido de candidatos à Câmara pelo Distrito Federal. No Twitter, Dallagnol comentou a condenação ''a 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) entra para a história como o órgão que perseguiu os investigadores do maior esquema de corrupção já descoberto na história do Brasil'', escreveu.
O caso é apurado desde 2020 pelo tribunal, e o relatório do ministro Bruno Dantas foi aprovado hoje por 4 votos a zero. Outros sete procuradores foram inocentados.
Para Dantas e o subprocurador-geral do Ministério Público de Contas, Lucas Furtado, Dallagnol, Janot e Romão praticaram atos "antieconômicos, ilegais e ilegítimos" que podem caracterizar atos de improbidade administrativa. Porém, ainda cabe recurso e ambos afirmaram que irão recorrer.
©2022 Dido Informação com Opinião. Todos os direitos reservados