“O Brasil vai desempenhar um papel estratégico no desenho energético mundial do futuro”, afirma Benilton Medeiros Nunes, coordenador, no SENAI do Rio Grande do Norte, do projeto ‘Educação Profissional e Superior para o Hidrogênio Verde’, desenvolvido no Brasil por meio de cooperação entre o SENAI Nacional e a Agência alemã GIZ.
A percepção foi uma das que reforçou durante missão técnica à Alemanha, realizada este mês, com foco em aplicações e educação profissional para hidrogênio verde. A viagem foi liderada pelo SENAI e incluiu passagens por centros de pesquisa, outras instituições e experiências no transporte público que permitiram à delegação brasileira conhecer o estado da arte alemão relacionado à produção, armazenamento e usos do chamado “combustível do futuro”.
“Vamos definir os focos e tropicalizar (adaptar para as condições brasileiras) as tecnologias desenvolvidas na Alemanha para transformar o Brasil em uma potência de energia renovável para o hidrogênio”, afirma Raniere Rodrigues, do ISI-ER e um dos coordenadores técnicos do projeto com foco em hidrogênio na área de educação.
Um dos próximos passos, após a viagem, é, segundo ele, a elaboração de projetos pilotos para apresentação à ministra Thekla Walter do Meio Ambiente, Clima e Gestão de Energia, do Estado de Baden-Württemberg, que tem visita prevista ao Brasil em fevereiro do próximo ano.
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