O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua mulher, a socióloga Rosângela “Janja” da Silva, assinaram, hoje (8), a carta pela democracia organizada pela Faculdade de Direito da USP.
O manifesto, que é aberto ao público, já ultrapassou a marca de 790 mil adesões. Trata-se de uma reação às investidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.
Os candidatos à Presidência Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Felipe D’Ávila também aderiram ao manifesto, além dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), também assinou.
O ex-presidente Lula hesitava em assinar a carta por temer que sua adesão fosse interpretada como um gesto eleitoreiro ou, ainda, fizesse com que o documento fosse apontado como enviesado. O tópico vinha sendo discutido pelo comando da campanha do petista, que avaliava ainda o risco de sua subscrição partidarizar o debate. O fato de candidatos à Presidência de outros partidos terem assinado a carta fez com que nomes próximos a Lula passassem a defender a ideia de que o ex-presidente também aderisse.
Fonte: Estadão Conteúdo
©2022 Dido Informação com Opinião. Todos os direitos reservados