O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não reconduzir Augusto Aras ao cargo de Procurador-Geral da República (PGR). A afirmação foi feita durante um jantar íntimo na residência do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, na última terça-feira (1º).
A decisão de Lula encontra resistência no Congresso Nacional, que defende a permanência de Aras à frente da PGR. Essa divergência entre os poderes Executivo e Legislativo coloca em perspectiva um cenário de debates e negociações acirradas nos próximos dias.
Entre os nomes cotados pelo presidente Lula, figura o Procurador-Geral Eleitoral, Paulo Gonet, que conta com a simpatia do Ministro Gilmar Mendes. Em um curioso jogo de alianças, os procuradores Carlos Frederico e Humberto Jacques, que têm o apoio de Augusto Aras, também surgem como opções em consideração.
Além disso, não passa despercebido o nome de Luiz Bigonha, que angaria apoio de setores internos do Partido dos Trabalhadores (PT). A gama de escolhas apresenta um desafio para Lula, enquanto ele busca definir um nome capaz de liderar a PGR.
Durante o encontro, a substituição iminente da Ministra Rosa Weber no STF também se tornou tema de discussão. A percepção compartilhada foi a de que Lula está em busca de um perfil assemelhado ao de Cristiano Zanin: alguém em quem possa depositar confiança plena e que seja leal a sua visão.
Também participaram do encontro, a primeira-dama, Janja, o futuro ministro Cristiano Zanin e a esposa de Gilmar Mendes.
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