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© Rosinei Coutinho/SCO/STF
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Empresários integravam um grupo de WhatsApp em que parte do conteúdo discutia a realização de um golpe de Estado.

Investigação

23/08/2022

Intimação de Aras na véspera de operação da PF contra empresários gera desconforto na cúpula da PGR

O procurador-geral da República, Augusto Aras, só foi intimado, ontem (22), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acerca da operação contra empresários bolsonaristas. O fato gerou bastante incômodo devido a intimação ter sido feito na véspera da ação ser deflagrada, o que deu pouca margem para a PGR opinar a respeito das diligências que haviam sido autorizadas por Moraes.

O pedido para realizar as diligências contra oito empresários suspeitos de compartilharem mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp foi feito ao Supremo pela Polícia Federal.

Os alvos da operação foram os empresários:

  • Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu);
  • Ivan Wrobel (W3 Engenharia);
  • José Isaac Peres (Multiplan);
  • José Koury (Barra World);
  • Luciano Hang (Havan);
  • Luiz André Tissot (Sierra);
  • Marco Aurélio Raymundo (Mormaii);
  • Meyer Joseph Nigri (Tecnisa)

Todos eles integravam um grupo de WhatsApp em que parte do conteúdo discutia sobre a realização de um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula ganhe as eleições deste ano. As conversas foram reveladas pelo site “Metrópoles”.

Saiba mais em: Moraes determina buscas em endereços de empresários por supostas mensagens golpistas.

Com informações de Folha de S.Paulo e O Globo

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