Ao solicitar abertura de inquérito contra o deputado General Girão (PL), investigadores alegaram que ele incitava a violência muito antes do 8 de janeiro.
Agentes da Polícia Federal disseram que era preciso ‘considerar seriamente a possibilidade’ de cometimento de quatro crimes por parte do deputado: associação criminosa, incitação ao crime, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
A Procuradoria-Geral da República encampou o pedido da PF e, na quinta-feira (6) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a instauração de um inquérito sobre a conduta do General Girão.
No centro da investigação estão uma série de publicações e manifestações feitas por Girão entre 8 de novembro de 2022 e 10 de janeiro de 2023. Em um dos posts questionados, o parlamentar escreveu, em dezembro: “Casa do Povo pertence ao povo. O Brasil pertence aos brasileiros. A justiça pertence a Deus. #Vamos Vencer”.
Antes, o braço do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte já havia entrado com ação sobre o deputado na esfera civil, pedindo indenização de R$ 5 milhões por danos morais pelo suposto estímulo a atos antidemocráticos no RN.
Com informações do Estadão
©2022 Dido Informação com Opinião. Todos os direitos reservados