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Rayssa Lorena
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Encontro reuniu representantes de entidades do setor de energia, parlamentares e embaixadores da América Central e do Caribe.

Transporte

13/07/2022

Gás natural e biometano são alternativas mais limpas e baratas para o transporte de cargas e passageiros

Investir em biometano e gás natural para substituir os combustíveis fósseis no transporte pesado no Brasil é consolidar uma fonte mais barata, limpa e sustentável. “A escalada do preço do diesel e demais derivados de petróleo torna esse debate ainda mais relevante”, ressalta o senador Jean Paul Prates (PT-RN), presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRNE).

A construção de políticas e legislação que fortaleçam essa alternativa foi o tema da reunião de hoje (13) da FPRNE, encontro que reuniu representantes de entidades do setor de energia, parlamentares, embaixadores e embaixadoras da América Central e do Caribe e jornalistas.

Mais econômico

 “O potencial do biogás em nosso país equivale a três Itaipus”, destacou Giuliana Franco, gerente de Relações Governamentais da Raízen, empresa que atua no setor. 

A transição do diesel para esse tipo de combustível—chamado de “pré-sal caipira” tem potencial para poupar ao Brasil nada menos do que R$ 4 bilhões por ano na importação de diesel, como explicou o consultor especializado em gás natural Ricardo Vallejo.

Descarbonização

Um dos grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa no Brasil é o setor automotivo, principalmente, os veículos pesados para transporte de cargas e passageiros que ainda utilizam o diesel – um dos combustíveis mais poluentes da nossa matriz. 

O desafio da descarbonização do transporte pesado no Brasil, portanto, vai muito além da economia, já que a transição para combustíveis menos poluentes é uma responsabilidade com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta.

O Brasil, dono de grandes reservas de gás natural e imenso potencial de produção de biometano, tem o compromisso de mitigar 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030. 

“O único caminho para a descarbonização é usar combustíveis de baixo carbono”, resume Margarete Gandini, Coordenadora Geral de Fiscalização de Regimes Automotivos do Ministério da Economia, que também participou da reunião da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.

A reunião da Frente foi presidida pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e contou com a presença do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), de representantes da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS) e da Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS).

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