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Divulgação/Senai
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ISI-ER será representado pela pesquisadora Fabiola Correia, coordenadora do projeto de produção de Combustível Sustentável de Aviação.

Mundo

28/11/2022

Experiência do ISI-ER com combustíveis sustentáveis de aviação será apresentada em Londres

A experiência do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) com foco em combustíveis sustentáveis de aviação – para redução de emissões de gases do efeito estufa – será apresentada em Londres, capital do Reino Unido, no segundo “Global Summit and Expo on Sustainable and Renewable Energy (GSESRE2023)”.

O evento será realizado de 28 a 30 de agosto do próximo ano com um programa científico abrangente, que vai reunir pesquisadores/as e estudiosos de diversos países para apresentações e discussões sobre temas em destaque nos campos das energias renováveis e da sustentabilidade.

Na ocasião, o ISI-ER será representado pela pesquisadora Fabiola Correia, que coordena o projeto de produção de Combustível Sustentável de Aviação em desenvolvimento no Instituto, em Natal, por meio de parceria entre o SENAI e a Cooperação Técnica Alemã para o desenvolvimento sustentável (na sigla alemã GIZ – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e participação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fabiola teve o nome confirmado na grade de palestrantes, junto com pesquisadores/as de instituições como Universidade de Osaka (Japão), Universidade de Maryland (EUA), Universidade de Roma (Itália), Universidade de Cardiff (Reino Unido), Universidade de Magdeburg e Helmholtz-Zentrum Hereon (Alemanha) e Universidade Nacional de Singapura.

Metas ambientais

“Esse é um evento global e mostra a importância das energias renováveis e da sustentabilidade, incluindo os combustíveis sustentáveis de aviação, tema em que o ISI-ER é pioneiro no Brasil. Eu vou apresentar a experiência do Instituto no processo de produção de combustíveis sustentáveis voltado para a aviação”, disse Fabiola, destacando que “o mundo tem metas ambientais a cumprir, que são grandes desafios”.

“Há uma emissão muito alta de carbono (de gases do efeito estufa) no mundo e a gente já viu que não vai ser só reduzindo esse carbono na atmosfera que vamos conseguir chegar nessas metas. Então vamos precisar de outras alternativas e pôr isso em pauta é importante”, acrescenta.

A pesquisadora é graduada em Química, mestre e doutora em Engenharia de Petróleo e parte da Rede Brasileira de Biocombustíveis e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação (RBQAV).

“O convite para participação do evento é um reconhecimento da relevância internacional do trabalho do ISI-ER e mostra que estamos no caminho certo. Temos uma equipe com pesquisadores/as altamente preparados/as e sabemos da importância de participar em eventos internacionais, já que a tecnologia não respeita fronteiras”, comenta Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN e do ISI-ER.

Pesquisas

Pesquisadores do ISI-ER estudam rotas alternativas de produção de hidrogênio – aquelas que não geram emissão de carbono no processo industrial – desde o ano 2010. No campo dos combustíveis sustentáveis, pesquisas também são realizadas há aproximadamente 10 anos.

O projeto desenvolvido em parceria com a GIZ tem como objetivo produzir um querosene sintético renovável, a partir da glicerina, capaz de reduzir as emissões de gases do efeito estufa no transporte aéreo brasileiro.

A produção se dará por meio de um processo químico denominado rota Fischer-Tropsch.

A glicerina, que é um co-produto do biodiesel e abundante no Brasil, será transformada em gás de síntese (monóxido de carbono e hidrogênio verde) e, após processos químicos e industriais, será transformada em combustível. “A ideia é obter um produto já certificado para o mercado da aviação”, disse a pesquisadora.

A participação no evento do Reino Unido está alinhada ao Plano de Internacionalização do ISI-ER, que está em vigor desde o final de março e pretende impulsionar o intercâmbio de pesquisadores, criar e expandir mercados para a instituição fora do Brasil.

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