A sétima rodada de concessão de aeroportos deve ter pouca competição e ágios conservadores com o cenário de inflação, alta dos juros e incertezas políticas, avaliam especialistas. A sessão pública está marcada para hoje (18) às 14h, na sede da B3, a Bolsa brasileira, em São Paulo.
Embora o cenário seja desfavorável para leiloar grandes ativos de infraestrutura, o governo federal manteve a decisão de promover a sétima rodada, após retirar do pacote em fevereiro deste ano o terminal Santos Dumont (RJ).
O leilão será composto por três blocos, sendo o mais importante encabeçado por Congonhas: são 11 terminais, incluindo ativos de Mato Grosso do Sul, do Pará e de Minas Gerais. A outorga mínima é de R$ 740,1 milhões, e o valor estimado para o contrato é de R$ 11,6 bilhões.
Já o bloco denominado aviação geral (ou executiva) é formado pelos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A contribuição inicial mínima é de R$ 141,4 milhões, e o valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,7 bilhão.
Já o bloco Norte II é integrado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), com outorga mínima de R$ 56,9 milhões e contrato de R$ 1,9 bilhão.
Fonte: Estadão Conteúdo
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