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Agência Brasil/EBC
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Segundo o estudo, das nove categorias, sete apresentaram alta. As maiores altas foram registradas nas carnes e aves e nas bebidas alcoólicas.

Economia

23/11/2022

Brasileiro gasta 8% a mais no supermercado, mas leva 3% menos itens, diz estudo

Entre julho e setembro deste ano, o brasileiro gastou mais com alimentos nos supermercados e atacarejos, mas conseguiu comprar uma quantidade menor de produtos. O estudo “Neogrid Insights: Panorama do Mercado de Bens de Consumo” mostra que o valor médio das despesas nos supermercados aumentou 7,9% em relação ao primeiro trimestre deste ano. No entanto, o quantitativo de itens comprados caiu 3%.

No custo, a média do terceiro trimestre foi de R$ 89,78, a maior cesta de compras registrada no ano até agora. Se comparada com os períodos anteriores, o consumidor chegou a gastar, em média, R$ 83,13 no primeiro trimestre deste ano. Na análise da quantidade de itens, foi registrado um índice de 12,92 produtos no último trimestre. Nos primeiros três meses do ano, a média de mercadorias adquiridas era de 13,36.

Os cálculos foram elaborados pela Horus, empresa do ecossistema Neogrid, que analisou notas fiscais de mais de 60 mil pontos de vendas no último trimestre.

Segundo o estudo, os resultados refletem diretamente os efeitos da inflação na economia doméstica. Das nove categorias de produtos da cesta total, sete apresentaram alta no valor do ticket médio. As maiores altas foram registradas nas carnes e aves e nas bebidas alcoólicas.

“Quando você tem uma mudança no preço, o consumidor vai procurar economia. Ele vai em atacarejo para justamente ter mais produtos por um preço menor”, destaca Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid.

Nas carnes, houve aumento em todas as métricas analisadas: ticket médio, incidência no carrinho e média de itens comprados. O custo, que era de R$ 47,82 no primeiro trimestre, foi para R$ 53,81 na última pesquisa referente ao período de julho a setembro. Houve uma leve alta na média de produtos comprados, indo de 2,4 para 2,5 na comparação do primeiro com o último trimestre.

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