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Para Lula, o Brasil tem "potencial extraordinário de voltar a ser protagonista internacional" devido à sua experiência.

Política

22/08/2022

Brasil vive momento de confusão nas instituições, diz Lula à imprensa estrangeira

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou hoje (22) em declaração à imprensa internacional que o Brasil vive momento de "confusão nas instituições". No discurso, feito em hotel em São Paulo, o petista declarou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, não respeita as instituições.

"Estamos vivendo situação anômala, em se tratando de país democrático. O Brasil nesse instante vive momento de confusão nas instituições brasileiras porque o presidente faz questão de não respeitar as instituições que foram criadas para fortalecer o processo democrático brasileiro", afirmou Lula aos jornalistas estrangeiros.

"Esse país está como se fosse um pária da sociedade, porque ninguém quer conversar com nosso governo e nosso governo não quer conversar com ninguém", acrescentou, ao destacar a boa relação do País com o mundo ao longo de suas gestões no Executivo.

Lula reafirmou que, quem for eleito em outubro pegará um Brasil pior dos pontos de vista político, econômico e social do que ele recebeu ao ganhar as eleições pela primeira vez, em 2002. "Quem ganhar em 2023 vai ter tarefa imensa, e nobre, de recuperar as relações internacionais", avaliou o candidato. "Há muita fake news na tentativa de conturbar boas intenções e cabeça de brasileiros", seguiu, sem citar a recente enxurrada de fake news sobre uma suposta oposição entre o PT e as igrejas evangélicas, movimento protagonizado pelo bolsonarismo.

Para Lula, o Brasil tem "potencial extraordinário de voltar a ser protagonista internacional" devido à sua experiência. "A gente estabeleceu relação democrática, proveitosa e virtuosa, relação ativa e altiva", destacou o candidato. "Nós participamos da tentativa de procurar alternativa na crise do subprime e depois na crise da quebra do Lehman Brothers. Tudo acabou desde o golpe da presidenta Dilma Rousseff".

Fonte: Estadão Conteúdo

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