O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo vem a público esclareceu que tem observado que as distribuidoras que atuam no mercado do RN estão impondo aumentos de preços nos combustíveis que entregam às revendas, o que estaria impactando nos valores praticados nas bombas. Tais aumentos – repassados para o consumidor pelos postos – seriam frutos basicamente de dois motivos.
O primeiro é que há pelo menos dois meses está havendo dificuldade de abastecimento na Base de Guamaré, com falta recorrente de alguns combustíveis, cujas quantidades disponibilizadas são insuficientes para atender ao mercado potiguar. Isso tem obrigado as distribuidoras a buscar estes produtos no Ceará, em Pernambuco e até mesmo na Bahia, o que eleva o custo final.
Além disso, a elevação do preço internacional do barril de petróleo se reflete no preço praticado no mercado como um todo. Este reflexo se dá pelo fato de que a Petrobras, que tem evitado repassar esta alta do preço internacional para o mercado local, não consegue, sozinha, abastecer o país. Com isso, o mercado precisa recorrer a refinarias privadas, como a da Bahia – que já elevou seus preços – ou mesmo à importação direta, também já com o impacto da cotação internacional inflacionada.
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